'Vergonha Nacional': Malafaia denuncia perseguição política contra Bolsonaro
O pastor Silas Malafaia, uma das principais vozes evangélicas no Brasil, reagiu com indignação à denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O religioso classificou a medida como “um absurdo” e “a maior vergonha jurídica da história recente do país”.
A manifestação foi feita por meio de vídeo divulgado nas redes sociais, onde Malafaia acusa o Supremo Tribunal Federal (STF) de atuar politicamente para perseguir o ex-presidente. Segundo ele, a denúncia — que pede 43 anos de prisão para Bolsonaro — representa um ataque direto à direita brasileira e uma tentativa de calar opositores políticos.
“O STF deixou de ser Supremo Tribunal Federal pra se tornar Supremo Tribunal da Injustiça”, disparou Malafaia.
Lava Jato anulada, condenados soltos
Em sua fala, o pastor também criticou o que considera contradições por parte da Justiça em casos envolvendo figuras ligadas à esquerda política. Citou como exemplo a anulação de condenações da Operação Lava Jato e a soltura de nomes como José Dirceu, Lula e empresários delatores.
“O ministro Barroso disse que a Lava Jato revelou uma das maiores operações de corrupção do mundo. E agora tudo foi trancado!”, afirmou.
“Marcelo Odebrecht, Alberto Youssef, todos livres. Mas querem meter Bolsonaro na cadeia baseado em narrativa?”, completou.
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Questionamentos à delação de Mauro Cid
Malafaia também questionou a validade da delação do tenente-coronel Mauro Cid, peça central da denúncia oferecida pela PGR. Segundo ele, o acordo fere preceitos legais e deveria ser anulado.
“Ele [Cid] muda a versão várias vezes. A delação tem que ser feita de uma só vez. Ele quebrou o acordo. Isso deveria ser motivo para invalidar tudo”, argumentou o pastor.
“Mas Alexandre de Moraes não anula porque precisa disso para acelerar o processo e condenar Bolsonaro”, acusou.
Sem provas, com suposições
Outro ponto criticado por Malafaia diz respeito à linguagem do inquérito da Polícia Federal. O pastor afirma que o texto é repleto de suposições e ausência de provas materiais.
“O delegado fala 217 vezes a palavra 'possível' e 47 vezes 'possibilidade'. Isso é prova de quê?”, questionou.
Ele também aponta suposta omissão de fatos no relatório da PF, como a presença de um dos acusados em local diferente do apontado no inquérito.
Acusações de censura e alerta internacional
O líder religioso também mencionou denúncias de censura feitas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que o magistrado teria expedido “centenas de ordens ilegais” contra plataformas digitais internacionais.
“O Trump denunciou que o Brasil vive um momento gravíssimo de censura judicial. Isso é muito sério”, disse Malafaia.
“Estamos assistindo à destruição do Estado de Direito”, concluiu.
Ao final de sua fala, o pastor convocou os cristãos a orarem pelo país:
“Deus, age com Tua justiça nesta nação. Que a Tua misericórdia nos alcance!”
Veja aí embaixo o vídeo do canal do pastor Silas Malafaia: