Porta dos Fundos ataca a igreja - Não dê engajamento a eles



A revolta de muitos cristãos com o canal Porta dos Fundos por conta de um novo vídeo bizarro (mais um na verdade) sobre Jesus era esperada tanto pelos que se professam crentes como pelo próprio grupo humorístico. Numa era em que engajamento é ouro digital, a máxima falem mal, mas falem de mim é um anseio para quase todo produtor de conteúdo na internet.

O que os humoristas querem é escandalizar, provocar, indignar e causar reação. Reação é igual a engajamento, bom ou ruim, dá relevância do mesmo jeito, vira tendência para buscas no google e citações nas redes sociais.

O grupo humorístico busca ampliar sua influência. Confesso que nunca vi nenhum vídeo deles e não verei esse. Desde sua criação, a aposta deles foi em quebrar conceitos, valores, atacando muitas vezes a fé das pessoas, a religião, tendo como base um senso comum preconceituoso e manifestadamente Cristofóbico.

Essa postura dos humoristas que, não por acaso têm influência política, não é nova. O uso da sátira como modalidade artística ou literária para a crítica social vem de tempos antigos. É uma manifestação política que ganha corpo e espaço na tentativa de desconstrução de valores que sustentam uma mudança no mundo todo que se manifesta nas redes sociais e, para tristeza de alguns, gera consequências eleitorais.

A ferramenta utilizada pelos humoristas visa ridicularizar instituições, provocar mudanças, mostrando de forma caricata aquilo que pretende destacar. Esse tipo de humor apela para o sarcasmo, o lado mais repugnante da espécie humana, ampliado com fartas doses de ironia, o veneno das conversações.

A indignação pública de muitos nas redes sociais joga a favor das pretensões dos humoristas que buscam "causar". Para eles, toda essa revolta é um tesouro na iniciativa de tornar-se referência na contramensagem aos valores predominantes na sociedade atual. Melhor seria ignorar, deixar sem relevância esses ataques às crenças de grande parte da população brasileira. Mas a maioria não percebe a isca do grupo. 

O alcance de relevância pelo grupo pode ser atestado com o espaço dado pelo Jornal Folha de São Paulo ao comediante Gregório Duvivier, integrante do grupo. Colunista do jornal, ele publicou um texto como se fosse Jesus ridicularizando a indignação dos cristãos ao novo vídeo da trupe.

O que os humoristas fazem é claramente inspirado no grupo inglês Monty Python, que estreou na TV inglesa há 50 anos, em 5 de outubro de 1969, e produziu muito conteúdo apelando para o sarcasmo nonsense. Essa pegada do grupo inglês inspirou muitos novos humoristas passando pela "TV Pirata" e "Casseta e Planeta"

A continuar esse impacto nas redes sociais e na internet, o canal Porta dos Fundos deve continuar a produzir vídeos com esse tema. Não me arrisco a dizer que eles são os mais assistidos no canal, até mesmo pelo impacto negativo.

Apesar da minha constatação, não acho que eles devem ser proibidos de se manifestar via algum tipo de censura. Sou pela liberdade de expressão, mesmo das opiniões contrárias às minhas. É um direito constitucional. Agora a Justiça, após ser provocada, precisa verificar se a iniciativa dos artistas pode se configurar em vilipêndio religioso constante no artigo 208 do Código Penal. Mas censura, nem pensar!!!

Mas, então, qual é a melhor atitude contra essas aberrações protagonizados por esses humoristas? Vou dar aqui algumas pequenas dicas:


  1. Não em caia em tentação!!!! Não assista de jeito nenhum, nem se for para falar mal, depois
  2. Não jogue lenha na fogueira do engajamento do grupo. Melhor nem comentar. 
  3. Busque conteúdo que vai contra esse padrão. Veja mais canais, blogs, perfis nas redes sociais cristãos. Ajude a essa mensagem crescer, mesmo se não for para falar tão bem assim. Se conecte com a Palavra de Deus e com os portadores do Seu Espírito. 

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