Tudo junto misturado?!? Não na Bíblia!!!
“Ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 14:6 (b))
Enfatizo o trecho final do versículo do evangelista João
para introduzir uma discussão sobre um tema recorrente entre os não-evangélicos
que não encontra nenhum amparo bíblico: a chamada unidade das religiões. Os
defensores da tolerância religiosa piram! Sinto muito, mas a fé não prospera no
caos ou no sincretismo sem fundamento que se molda à realidade do freguês. Minha
fé tem lastro e se escora nos princípios bíblicos. Não é como a moinha que o
vento espalha.
Mas os ideologistas do Facebook adoram os discursos bonitos
de inclusão que flertam com o politicamente correto. Nisso, colocam tudo no
mesmo caldeirão, sem distinguir as bases e os alicerces dos acessórios e dos
penduricalhos. Como disse o apresentador Luciano Huck ao receber o Pregador Luo
em meio a uma salada mista de convidados que incluíam cantores de funks
indecentes e outros de pagodes de duplo sentido: “O santo e o profano tudo
junto misturado aqui no Caldeirãããããão!!! Quem gostou faz barulhoooooo!!!”.
Não existe unidade das religiões.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”. (Mateus 6:24)
O argumento de que todas as
religiões são iguais e levam ao mesmo criador é mundano. É mais estratégia
ardilosa de satanás. O outro “senhor” a que este versículo trata são o mundo e
seu senso comum. São esses argumentos
do tipo “we are the world, we are the children...”. Muito bonitinhos como discurso, mas longe
de encontrar sustentação.
Mas não faço disso uma arma para atacar qualquer outra
religião. Minha defesa não é de nenhuma religião. Não visto aqui camisa
nenhuma. Minha preocupação é permanecer fiel às Escrituras. Defendo sim a Bíblia
como única chave deixada por Deus para alcançarmos as suas promessas. Onde estão
essas promessas? Na própria Bíblia. E como chegamos perto delas? Reconhecendo
Jesus como único e suficiente Senhor da sua vida e aceitando se colocar com
ovelha de um único pastor. Daquele que deu sua própria vida em lugar de todas
suas ovelhas. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai, se não
for por Ele. É tão imperativo esse princípio que Jesus afirma, por meio do
evangelista João, que ninguém “vem” ao Pai. Não é “vai”, é “vem”. Isso diz
muito sobre a deidade de Cristo.
Não dá para misturar num caldeirão Cristo, Buda e Krishna, por exemplo, como se a diferença fosse apenas cultural. Cada um no seu quadrado, amigo. Os
três até podem ter a mesma visão sobre a não-violência, amor fraternal e outras
coisas. Mas o fundamental é totalmente diverso. Naquilo que tem a ver com
salvação e vida eterna. Sobre arrebatamento e ressurreição dos mortos. Sobre juízo,
tribunal de Cristo e armagedom. Enfim, busco sedimentar minha crença no
fundamento de Cristo, exposto na Bíblia. Não é o Cristo de alguma nova revelação. É o Cristo da Bíblia. “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que
foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido”. (2 Timóteo 3:14) Sou
submisso à palavra em mim enxertada que é poderosa para transformar minha vida
e meu entendimento, me oferecendo um novo padrão de fé.
Para terminar, me diminuo sempre, para que Ele cresça. “Porque
pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo
além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que
Deus repartiu a cada um”. (Romanos 12:3)
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Comportamento