A questão não é mais sobre se o presidente menospreza o apoio evangélico ao seu governo. A questão é que o presidente não pode relativizar sobre temas que são sua bandeira e sustentam o apoio recebido pelos evangélicos e pelos conservadores brasileiros.
A deputada estadual por São Paulo Janaína Paschoal foi um das que engrossaram a reflexão sobre a escolha do presidente.
O Direito à vida, ou o direito a nascer, foi um dos pilares que elegeu Bolsonaro. Temos o direito de saber o que o indicado ao STF pensa sobre o tema! pic.twitter.com/wENLy20hv2
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) October 4, 2020
No Capítulo que trata da Divisão Funcional dos Poderes do Estado, o candidato, citando Dworkin, diz que o Judiciário pode ser acionado para fazer frente à maioria conservadora. Ilustra com o caso do aborto, página 24.
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) October 4, 2020
Magno Malta foi outro Bolsonarista que criticou a escolha do presidente, mesmo mantendo o apoio ao seu governo. Magno Malta foi peça importante na campanha do presidente tendo participado muito ativamente da caminhada até a posse de Bolsonaro, quando perdeu espaço no seus staff. Magno mostra inclusive vídeos do presidente enfatizando sua postura Pro Vida e contra o aborto.
Já o pastor Silas Malafaia gravou um novo vídeo explicando que líderes evangélicos haviam apresentado ao presidente uma lista tríplice com nomes apoiados para a vaga no STF, mas que o presidente teria dito que essa vaga seria para algum de confiança dele. Segundo Malafia, mais do que alguém terrivelmente evangélico, o povo brasileiro exige no STF alguém com os valores que levaram o presidente ao comando do país.
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