Por conta do Dia Internacional contra a Homofobia, lembrado
hoje, com manifestações em diversas partes do mundo, lanço uma reflexão sobre a
tão falada homofobia. Mas o que é homofobia? O dicionário nos diz que homofobia
é a atitude de hostilidade contra as/os homossexuais. Para o pesquisador Daniel
Borrillo “a homofobia é o medo da valorização dessa identidade; ela se
manifesta, entre outros aspectos, pela angústia de ver desaparecer a fronteira
e a hierarquia da ordem heterossexual”.
Conceitualmente muito bonita a explicação. Mas, por seus
termos, ela não cabe no vocabulário daqueles que acusam disso os crentes pelo
simples fato de eles defenderem seus pontos de vista sobre a sexualidade das
pessoas. Ser hostil é ser agressivo. Segundo uma reflexão interessante que
encontrei na internet, mas infelizmente não sei o autor, a “hostilidade é uma
energia baseada na agressividade e tem como intuito declarar guerra: chamar o
inimigo para o confronto, disputar um lugar ou uma posição. Baseada no ódio e
na irritação com alguém, sua mensagem é clara: desejo prejudicar você!”.
Os crentes, como eu, não odeiam os homossexuais. Nenhum
cristão verdadeiro tem o ódio como arma. Não temos nada contra as pessoas. O
que questionamos é o comportamento homossexual. E isso é feito com base bíblica.
Não é para prejudicar ninguém. Fazemos isso porque achamos que
outras pessoas podem ser convencidas, pela palavra, da vontade de Deus para todos seus
filhos. Não temos, eu e os verdadeiros cristãos, necessidade de agradar o mundo
que assiste hoje o modismo da chamada diversidade sexual como se fosse “pop art”. Para o mundo, todos que pensam diferente são homofóbicos. É um reducionismo doentio.
Quem questiona o homossexualismo com base bíblica apenas defende
um princípio de Deus para homens e mulheres. Se você não liga para a Bíblia ou
a considera um livro com discurso ultrapassado, esse texto não é para você. Nossa
admoestação não é para você. Falamos para aqueles que ainda têm ouvido para
ouvir a mensagem de Deus expressa na Bíblia. Se não é esse o seu caso, procure
ler alguns dos milhares de filósofos que fomentam a apostasia. Somos livres e
todos têm direito à opinião.
Na minha avaliação, não se pode dizer que, por isso, os
crentes têm medo da valorização da identidade homossexual. Muitos menos que
tememos e vivemos angustiados pela possibilidade de rompimento na fronteira da
ordem heterossexual. Medo e angústia são sentimentos subjetivos. O que fazemos,
com a certeza sobre a quem servimos, é afirmar e reafirmar os princípios bíblicos.
Porque defendemos as escrituras e seus termos. É a nossa visão e missão. O
mundo não precisa nos acompanhar, mas as pessoas podem ouvir o que temos a
dizer. Quem tiver ouvidos que ouça. O Senhor tem sempre uma palavra pra você.
Pode não ser o que você e o mundo queiram ouvir. Por isso, somos servos...importa
que Ele cresça e eu diminua, sempre!
Para concluir, uma palavra: “Mas não entres em questões
loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas
inúteis e vãs. Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, Sabendo
que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado”. (Tito
3:9-11)
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